segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Valet: Confiar ou não?

No final de semana passado(07/08) presenciei uma situação que eu já sabia que poderia acontecer, mas que me deixou muito indignado.

Na sexta-feira, fui a um evento particular que aconteceu em uma casa noturna na Vila Olímpia (Zona Sul de São Paulo). A única opção de estacionamento na região era o Valet da própria casa.

Todos pararam seus carros lá e entraram no evento, sem saber que horas mais tarde enfrentariam nervosismo e seriam lesados.

Todos já ouviram historias de manobristas que não tem nenhum cuidado com o carro, de pequenos pertences que somem, etc., mas o que mais me impressionou nessa situação, foi a cara de pau e despreocupação do ladrão.

Acompanhem a história:

Ao sair da casa, por volta de quatro e meia da manha, encontro um amigo que havia saído as 3h30. Perguntei o que ele fazia lá ainda, se havia mais de uma hora que ele saira da casa.

Ele me contou que dois amigos dele tiveram pertences subtraídos do carro. Um foi dinheiro e mais um item (que não me recordo), que estavam em um estojo no porta-luvas, o outro teve a blusa furtada. Em uma tentativa frustrada de encontrar o responsável pelo estacionamento - já que o dono da casa havia dito que não se responsabilizaria, pois o Valet era terceirizado - acabamos encontrando mais uma pessoa que havia sido lesada e de forma muito pior: Meio tanque de gasolina havia sido esvaziado - e, acreditem se quiser, ela parou para abastecer na Av. dos Bandeirantes a menos de 1km da casa.

Até localizar o responsável, continuamos reclamando e alertando as pessoas que saiam e com isso encontrei uma amiga e comentei o ocorrido. Por desencargo de consciência, ela deu uma geral no carro e adivinhem... Duas latas de energético e quase meia garrafa de vodka que estavam embaixo do banco do passageiro haviam desaparecido. E para completar a fila de carros, uma pessoa que havia deixado um pacote de salgadinho fechado em cima do banco, encontrou-o aberto e pela metade.

Exceto no caso da gasolina que foi muito serio, os outros extravios eram pouco significativos para as pessoas e isso estava fazendo com que todos desistissem de esperar uma solução. Quando estávamos para desistir, surge o responsável. Começa a avalanche de reclamações, muita gente falando e a pessoa que apareceu, não parecia nem um pouco disposta a nos ajudar. Começou a nos chamar de mentirosos, dizer que isto jamais aconteceria no estacionamento dele e então ele teve um insight de gênio: falta de provas, somada a "irrelevância" do que foi roubado resultaria em nenhum esforço excessivo para recuperar as coisas. Aí ele disse que teríamos que fazer o Boletim de Ocorrência para que ele verificasse qualquer coisa.

E ele estava certo. Eram 5h30 do sábado, todos cansados e nervosos, ninguém quis correr atrás disso. Para completar, dois dos motoristas haviam bebido na festa e não queriam correr o risco de ter que fazer o teste do "bafômetro".

Pronto! Quem roubou sai livre, quem foi roubado se sente impotente e o dono do estacionamento se sente certo com seu estacionamento livre e acobertando seus criminosos funcionários.

Outra historia com Valet, foi a de um amigo meu em um prédio comercial de alto padrão, no Itaim, onde os manobristas - que a primeira vista pareciam amigos, ao cumprimentar todos os dias e manter o mínimo de conversa - levaram em uma oportunidade um boné e em outra um iPod Shuffle.

A maioria dos meus amigos e conhecidos opta por estacionamentos onde se pode levar a chave, mesmo que seja um pouco mais distante.

Agora cabe a você decidir: Confiar ou não no serviço de Valet?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A orkutização ou não do Twitter.



Desde a minha primeira conta do twitter (@eunegao), no começo de 2008, que eu usei poucas vezes antes de criar essa nova (@renatocamargo), muito se discutia sobre o twitter ser uma rede social diferenciada, com muito mais conteúdo e sobre quanto tempo isto duraria.

Durante o mês passado eu postei várias coisas bizarras no twitter, como sinais da #orkutizacaodotwitter, mas não as achei para postar como referência aqui. Eram coisas como #brazilneedsJonas no trending topics, gente postando suas fotos emo no Twitpic e espalhando, enfim, tudo que fugia do uso inicial que eu enxergava do Twitter, que era compartilhar conteúdo interessante ou coisas engraçadas.

Eu acreditava que com isso tudo e a intensa divulgação na mídia, não demoraria muito até o Twitter cair. Era tudo especulação, até começarem esses malditos quizes.
Ô negócio chato. Já dei muitos unfollows por isso, inclusive em amigos. Nada mais chato do que o seu TweetDeck apitando o dia todo por nada, com resultados dos quizes mais bizarros possíveis, que vão de "Qual seu grau de pobreza?" a "Que dia vc vai morrer?", passando por inúmeras variáveis "emo".

Isso para mim, foi mais claro que a sétima trombeta. O Apocalipse está próximo, a #orkutizacaodotwitter chegou! Salve-se quem puder e quem tiver o Yahoo! Meme.